sexta-feira, 27 de abril de 2018

Golpe de 2016 poderá ser repetido em MG


A respeito do pedido de impeachment encaminhado ao governador de Minhas Gerais Fernando Pimentel (PT-MG), o apresentador Leonardo Stoppa condena a fragilidade política que o golpe de Estado trouxe ao País; “Olha aí o que vocês criaram, o legislativo de qualquer esfera da nação pode chantagear o Executivo. Todo mundo agora vai querer ser o próximo Eduardo Cunha (PMDB-RJ)”, denuncia; assista a íntegra do programa Léo ao Quadrado.
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100%V 247 - O programa Léo ao Quadrado desta quinta-feira (26) analisou os últimos acontecimentos políticos no País, destacando o papel chantageador do poder Legislativo, reflexo da instabilidade política criada após o golpe, além da negativa do juiz Sérgio Moro em devolver o processo do sitio em Atibaia arbitrariamente ligado ao ex-presidente Lula.  
@A presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aceitou nesta quinta-feira (26) a denúncia do advogado Mariel Márley Marra que pede o impeachment do governador Fernando Pimentel (PT) por crime de responsabilidade.
O jornalista Leonardo Attuch explica o real motivo do pedido de impeachment. “A ex-presidenta Dilma será candidata ao senado e terá uma votação histórica. O presidente da Assembleia, deputado Adalclever Lopes (PMDB-MG), tinha uma composição com Pimentel para ser candidato ao Senado, como não será mais, resolveu acatar o pedido de impeachment”, esclarece.
O apresentador Leonardo Stoppa condena a fragilidade política que o golpe de Estado e os manifestoches trouxeram ao País. “Olha aí o que vocês criaram, o Legislativo de qualquer esfera da nação pode chantagear o Executivo. Todo mundo agora vai querer ser o próximo Eduardo Cunha (PMDB-RJ)”, denuncia.
O juiz Sérgio Moro decidiu ignorar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em retirar de suas mãos o processo arbitrariamente atribuído ao Lula do Sitio em Atibaia. O juiz de primeira instância alegou que continuará com a peça judicial por portar outras provas a respeito do processo.
Stoppa analisa a postura de Moro. “O que faz um juiz brigar para ficar com um processo? Ele quer aparecer, ser o herói, além das premiações que ele ganha que massageiam seu ego”, observa. 
Attuch destaca que o papel de Moro é seguir as ordens do imperialismo norte americano para trancafiar ex-presidente Lula: “Querem mantê-lo preso na masmorra e matá-lo”, alerta. 
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